sábado, 22 de setembro de 2012

A fada do feijão


Fadas são como pirimlampos... aparecem e desaparecem ao seu bel prazer. Assim também os duendes ou o famigerado Mestre dos Magos lembram-se dele? Famigerado sim, porque segundo consta, no fim das contas ele atrapalhava mais que ajudava com seus enigmas indecifráveis... Mas, voltando às fadas, gente, convenhamos, não dá pra ficar vendo fada o tempo todo, a não ser quando se toma um ácido, ou quando se está apaixonado ou apaixonada por uma delas. Fadas são exuberantes demais, afoitinhas demais, fazem muito barulho ou muito silêncio... têm mais é que ser intermitentes mesmo! Doce demais enjoa, salgado demais dá sede, muita fritura dá azia! Então não me venham falar de relacionamentos fofos, incapazes de conviver com as ausências. Não me venham falar desta colaboração geminada, moto-contínua, que não olha para os lados, que não sente outros sabores... Alguém pode precisar quantos tipos de feijão existem? Sim, feijão é uma semente leguminosa adorável e os apreciadores desta iguaria, sem dúvida, pretendem continuar degustando os novos tipos geneticamente modificáveis, e, claro, voltar sempre e fielmente à boa e velha feijoada... e ao feijão fradinho, feijão verde, carioquinha... Feijão, lembrem-se, é ítem básico na cesta básica da família brasileira.

Fadas gostam de feijão, é isso!  Aparecem famintas e desaparecem com a inevitável indigestão de seus apetites glutões! Então, não maldigam as fadas. Não é falta de amor, atenção, bem querer. É excesso de andanças, ou voanças... Elas somem, mas aparecem... somem... aparecem de novo... e somem...aparecem...

 

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