Fadas são como pirimlampos...
aparecem e desaparecem ao seu bel prazer. Assim também os duendes ou o
famigerado Mestre dos Magos lembram-se dele? Famigerado sim, porque segundo
consta, no fim das contas ele atrapalhava mais que ajudava com seus enigmas
indecifráveis... Mas, voltando às fadas, gente, convenhamos, não dá pra ficar
vendo fada o tempo todo, a não ser quando se toma um ácido, ou quando se está
apaixonado ou apaixonada por uma delas. Fadas são exuberantes demais,
afoitinhas demais, fazem muito barulho ou muito silêncio... têm mais é que ser
intermitentes mesmo! Doce demais enjoa, salgado demais dá sede, muita fritura
dá azia! Então não me venham falar de relacionamentos fofos, incapazes de
conviver com as ausências. Não me venham falar desta colaboração geminada,
moto-contínua, que não olha para os lados, que não sente outros sabores...
Alguém pode precisar quantos tipos de feijão existem? Sim, feijão é uma semente
leguminosa adorável e os apreciadores desta iguaria, sem dúvida, pretendem
continuar degustando os novos tipos geneticamente modificáveis, e, claro,
voltar sempre e fielmente à boa e velha feijoada... e ao feijão fradinho,
feijão verde, carioquinha... Feijão, lembrem-se, é ítem básico na cesta básica
da família brasileira.
Fadas gostam de feijão, é isso! Aparecem famintas e desaparecem com a
inevitável indigestão de seus apetites glutões! Então, não maldigam as fadas. Não
é falta de amor, atenção, bem querer. É excesso de andanças, ou voanças... Elas
somem, mas aparecem... somem... aparecem de novo... e somem...aparecem...
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