sexta-feira, 12 de abril de 2013

Manifesto do Partido dos Socialistas do Amor


Para que o adjetivo promíscuo perca sua conotação pejorativa; para que pessoas que tenham disposição e competência de desenvolver várias relações afetivas simultâneas deixem de ser hostilizadas como calhordas ou insensíveis e para, finalmente, lutarmos pela dignidade da pessoa humana, sem conceitos ou preconceitos discriminatórios, conclamando nossos parceiros do mundo inteiro à Primeira Convenção Mundial do PSA (Partido dos Socialistas do Amor), divulgando nosso sucinto manifesto com seus breves desmandamentos:

1)   Nosso partido pertence a todos que dele se apropriem e nasce da ruptura com padrões patrimonialistas, que durante séculos, submeteram e submetem o amor e o desejo ao legado da propriedade, então partiu PSA!!!
 
2) O partido não tece divergências metafisico-filosóficas sobre sexo, amor ou semelhantes formas de afetos.


3 )  O PSA  não propõe nenhuma inovação ou revolução, apenas liberta o ser humano para amar sem quês, porquês ou pra quês;

4)   A história da sociedade até hoje é a história de luta do sexo ou pelo sexo, pois que venha o clichê do menos luta e mais sexo sim!!

       5)   Os amantes não têm pátria e a única língua admitida universalmente o   beijo;

6)   Os amantes não têm nada a perder, se não os seus próprios grilhões e os alheios;

E por fim a nossa máxima:

7)      Em lugar da velha sociedade estanque, com papéis previamente definidos e representados, surge uma associação na qual o livre envolvimento de cada um é a condição para o livre envolvimento de todos!!!
 
Rio de Janeiro, 10 de abril de 2013,
 
Fada Bêbada (autonomeada presidente integrante do PSA)

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