Quando os passos de Betina cessaram, já era lua nova e a água parada moveu-se devagar para que despisse seu corpo de estrada e náusea.
Assim, a poeira seca virou lama e o frio virou orvalho de noite desperta.
Betina molhou-se em pés e pós. Subiu o adro da serra e deitou-se, a dormir, n’algum outro lugar.
Quando acordou, Betina não era mais gente. Era seixo. E seixo não fala, rola. Então voltou Betina à estrada batida de sol. Voltou para casa.
" No último pau de Arara de Irará..."
(Gil)